Por João Freire
O agravamento da emergência climática, novas leis para promover a sustentabilidade no setor produtivo e o aumento na consciência ambiental dos cidadãos são fatores importantes que impulsionam as práticas ESG no mundo corporativo em todo o mundo.
No Brasil, 71% das empresas implementaram ou iniciaram algumas ações de ESG no último ano, segundo pesquisa da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (@AmchamBR). Nesse contexto, o Fórum Especial BandNews: ESG Compromisso com o Futuro reuniu especialistas de diversos setores para debater economia circular, descarte consciente e economia verde nesta terça-feira (27/8), em São Paulo (SP).
A economia circular tem potencial para gerar economia global de US$ 4.3 trilhões e reduzir as emissões de carbono em até 50%, até 2030, de acordo a Ellen MacArthur Foundation (@circulareconomy), organização sem fins lucrativos que tem como missão “acelerar a transição para a economia circular”.
No Brasil, 76% das empresas já desenvolvem iniciativas voltadas para a economia circular, aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (@CNI_br) de 2023. O estudo mostra também que 88% dos empresários consideram as práticas sustentáveis de extrema importância para a indústria brasileira.
Lançada recentemente pelo governo federal, a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC) tem o objetivo de promover a transição do modelo de produção linear para uma economia circular e cria um ambiente normativo e institucional seguro para as empresas.
O que disseram os participantes do Fórum
Economia circular é “aproveitar ao máximo recursos que você já extraiu, estender a vida útil deles, utilizá-los bem e agregar valor a eles, substituindo o modelo linear: extrair, produzir, consumir e descartar”, definiu a secretária executiva da Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida (@rede_acv), Sonia Chapman.
Para Danilo Vieira, gerente de ESG da KPMG Brasil (@KPMGBRASIL), “as empresas estão implementando a economia circular para responder à questões, como: pressão da sociedade, pressão do governo para descarbonizar os negócios, ineficiência da cadeia de suprimentos, novas regulamentações ESG. É uma transformação profunda, inerente a todas as empresas, de todos os setores”.
“Metade dos brasileiros não quer mais consumir produtos e serviços de empresas que não investem em ESG ou que estão associadas a questões nocivas ambientais e sociais”, afirmou a gerente de meio ambiente da TIM (@TIMBrasil), Tamis Oliveira.
“A questão é: em que planeta vamos fazer negócios? Vai chegar um momento de saturação do planeta em que todos os setores, independente do porte da empresa, serão impactados pelas questões ambientais. Quem não sentiu ainda em seu negócio os impactos das mudanças climáticas e das regulamentações que vêm surgindo, precisa se atentar, porque vai ficar muito mais complexo fazer negócio”, advertiu Jandaraci Araujo, cofundadora do Conselheira 101 (@institutoconselheira101).
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